Foi com essa fala que ele sentou, enquanto todos se entreolharam, discretamente (claro!), como num cruzar de pensamentos sobre aquela esquisitisse de “degustar”; afinal, o que faziam ali? Certamente ele era o único a pensar que o momento era para “degustar”.
Não sei (e nunca saberei) se todos conseguiram permanecer atentos , ou se aquela esquisitsse de “degustar” tornou-se o clímax, antes mesmo do início da grande fala. É possível até que tenham elegido como medida a reação dele, que estava ali, com o único compromisso de “degustar”.
O verbo na sua transitividade direta significou para ele ‘experimentar com atençao e deleite o sabor daquela aula de 2 horas’, tempo que então que não pareceu longo, e quando do muito que pode ter sido falado, fez inscrever na história de todos que estavam lá uma fala tão singular: de um aluno, de graduação, de um curso de licenciatura, que dali há alguns meses teria diploma na mao.
Quantos outros verbos estão prontos para dar conta do degustar? Aprender, estudar, compreender, atuar, compor, fazer, perceber, observar, avaliar, continuar...
Nos reunimos desde 1973 não para responder, mas para promover falas singulares, porque desde antes da primeira delas, surgiu a pergunta: “O quê as Letras têm”?
Junte-se a nós para saber, e nos acompanhe na Biblioteca em Revista, coluna especial sobre assuntos tratados nos periódicos assinados pela Biblioteca da faculdade do nosso curso de Letras, que na coluna “Contemporânea” fala das letras da literatura produzida hoje, em terras brasileiras ou estrangeiras, espaços que marcam a identidade da coluna “L1 – ao redor da Língua Portuguesa” e “L2 – ao redor da Língua Inglesa”, sobre língua materna e segunda língua, respectivamente. Mas tem mais, muito ainda com o “Só acontece aqui”, sobre nossos eventos, oportunidades para alunos e “Ex-alunos: onde estão?” darem o ar da graça.
Seja Bem vindo! Descubra “O quê as Letras têm?”
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